sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Piscina no 55º andar
Quem gosta de mergulhar numa piscina, vai adorar fazê-lo nesta maravilha que fica no 55º andar do Marina Bay Sands, noTowers Hotel em Singapura.
Nadar para a borda não será tão arriscado como parece. Enquanto a água da piscina parece terminar numa fantástica catarata, ladeada de prédios, na verdade ele derrama numa enorme ”bacia” de onde é bombeada de volta à piscina principal.A piscina do Marina Bay Sands tem três vezes o comprimento de uma piscina olímpica e fica sobre três torres que compõem o hotel mais caro do mundo. Este fantástico complexo também tem a colaboração de um arquitecto português.
Fonte:net
domingo, 24 de outubro de 2010
Porta para onde abres?
Porta,
para onde abres?
O que trazes
por trás do teu perfume?
Que vermelho te habita?
Que chuvas lamberam
os pés de tuas tábuas?
Que mãos amaciaram
tua dura maçaneta?
Quem imaginou
tua ríspida simetria?
Sidney S.
para onde abres?
O que trazes
por trás do teu perfume?
Que vermelho te habita?
Que chuvas lamberam
os pés de tuas tábuas?
Que mãos amaciaram
tua dura maçaneta?
Quem imaginou
tua ríspida simetria?
Sidney S.
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sábado, 23 de outubro de 2010
O canteiro está molhado!!!
O canteiro está molhado.
Trarei flores do canteiro
para cobrir o teu sono.
Dorme, dorme, a chuva desce,
molha as flores do canteiro.
Noite molhada de chuva,
sem vento, nem ventania,
Noite de mar e lembranças...
Trarei flores do canteiro
para cobrir o teu sono.
Dorme, dorme, a chuva desce,
molha as flores do canteiro.
Noite molhada de chuva,
sem vento, nem ventania,
Noite de mar e lembranças...
Cecília Meireles
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010
As folhas dos plátanos
As folhas dos plátanos desprendem-se e lançam-se
na aventura do espaço,
e os olhos de uma pobre criatura
comovidos as seguem.
São belas as folhas dos plátanos
quando caem, nas tardes de Novembro,
contra o fundo de um céu desgrenhado e sangrento.
Ondulam como os braços da preguiça
no indolente bocejo.
Sobem e descem, baloiçam-se e repousam,
traçam erres e esses, ciclóides e volutas,
no espaço escrevem com o pecíolo breve,
numa caligrafia requintada,
o nome que se pensa,
e seguem e regressam,
dedilhando em compassos sonolentos
a música outonal do entardecer.
António Gedeão
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
As minhas flores
...
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento —
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.
...
Ricardo Reis
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Ricardo Reis
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Uma parte minha vive sobre os telhados
sobre as casas, sobre as lógicas...
Ali, onde acho que Deus descansa,
onde os pensamentos planam,
e a vida passa.
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S. Maia
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Pintores Africanos
Gerry Baptist
Charlotte Derain
Isabelle Le Roux
Patrícia Thiers
Gèraldine Bandiziol
Bernard Hoyes
Debbie Cooper
Alfred Gockel
Wolfgang Otto
domingo, 10 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
A fechadura da porta
...
Tudo poesia
O som e o silêncio
O sol e a saliência
A dobradura do papel
A fechadura da porta
A abotoadura da roupa
A abertura da janela
Tudo é poesia
Tudo é alma.
...
Tudo poesia
O som e o silêncio
O sol e a saliência
A dobradura do papel
A fechadura da porta
A abotoadura da roupa
A abertura da janela
Tudo é poesia
Tudo é alma.
...
Lais S.
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
a trepadeira da fachada....
Ainda existe a casa, ainda está
de pé o velho muro do quintal
e ainda nas vidraças, bem ou mal,
espreitam cortinas das que já não há.
Ainda a trepadeira da fachada
tenta atingir a altura do telhado
e ainda há-de pairar por todo o lado
aquele cheiro de antes, quando nada
mudara ainda e eu te sabia à espera
de mim, contando as horas e os dias,
como quem aguardasse a primavera.
Mas agora há na porta um cadeado
para guardar nas divisões vazias
o inverno que ali ficou fechado.
Torquato da Luz
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
Outono da vida
No doloroso rescaldo das labaredas
Que queimaram meus sonhos, minhas esperanças,
Vem a misteriosa voz do longe
Gritar mensagens íntimas, poemas singulares,
Em cantares do meu sentir...
Presidiário do Mar,
Meu desumano carcereiro,
Sentindo-me cada vez mais só,
Abafado no silêncio esmagador
Desta insular solidão,
Da minha amarga dor,
Saí de mim próprio, em louca evasão...
Queria gritar, bem alto,
De modo que todo mundo ouvisse,
O verbo amar ... o verbo amar,
Em noites de luar,
Ou manhãs de frio vendaval.
Que loucura a minha ...
Quero receber as gotas de mágoa
Das horas distantes do meu viver ...
Estou no Outono da vida ...
Quando as folhas ressequidas rodopiam
E a brisa chora como violino gemebundo ! ...
Há palavras que não entendo
Na minha solidão:
O ontem, o hoje, o amanhã
E aquilo que vive, cá dentro,
Cá dentro, no coração ...
O silêncio das coisas,
O sal das lágrimas,
Os sorrisos tristes,
As esperanças diluídas ,
As chuvas, que são tormentos,
Batendo nas janelas,
Caindo dos beirais,
Em dolorosos momentos ! ...
Canto louco ... Canto louco ...
Pensamento ... PensamentoAonde vais? ... Aonde vais ?
José Maria Lopes de Araújo
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