sábado, 31 de janeiro de 2009
As palavras que nunca te direi
A garrafa que fora lançada ao mar num quente fim de tarde de Verão, porém, não continha uma mensagem sobre um naufrágio, nem estava a ser usada para ajudar a cartografar os mares. Mas continha uma mensagem que mudaria para sempre duas pessoas, duas pessoas que de outra maneira nunca se teriam conhecido, e por esta razão poderia ser chamada de mensagem fadada. Durante seis dias flutuou lentamente em direcção ao nordeste, levada por ventos de um sistema de altas pressões que pairava sobre o Golfo do México. Ao sétimo dia os ventos expiraram, e a garrafa dirigiu-se directamente para leste, encontrando por fim o caminho para a Corrente do Golfo, onde então começou a viajar mais depressa, seguindo para norte a uma velocidade de quase cento e vinte quilómetros por dia.
Duas semanas e meia depois do seu lançamento, a garrafa seguia ainda a Corrente do Golfo. Ao décimo sétimo dia, porém, outra tempestade ―desta vez a meio do Atlântico ―trouxe ventos de leste suficientemente fortes para arrastar a garrafa para fora da corrente.
A garrafa vogou ao sabor das ondas do mar, para trás e para a frente, durante alguns dias ―como se estivesse a decidir para onde ir, antes de escolher o seu percurso ―e foi finalmente dar à costa numa praia perto de Chatham.
E foi ali, depois de vinte e seis dias e 1188 quilómetros, que ela terminou a sua viagem.
Foi assim que Theresa Osborne naquele fim de tarde já com o sol a desaparecer, caminhava junto à borda-d´água viu uma rocha meio enterrada na areia. À medida que se aproximava reparava em algo diferente na sua aparência. Para começar era lisa e comprida, e quando chegou perto dela percebeu que não era sequer uma rocha. Era uma garrafa. Quando estendeu o braço para lhe pegar, ficou surpreendida ao ver que estava rolhada.
Pegou-lhe, desviando-a para o resto da pouca luz solar que restava, e viu lá dentro um bilhete amarrado com um fio.
Duas semanas e meia depois do seu lançamento, a garrafa seguia ainda a Corrente do Golfo. Ao décimo sétimo dia, porém, outra tempestade ―desta vez a meio do Atlântico ―trouxe ventos de leste suficientemente fortes para arrastar a garrafa para fora da corrente.
A garrafa vogou ao sabor das ondas do mar, para trás e para a frente, durante alguns dias ―como se estivesse a decidir para onde ir, antes de escolher o seu percurso ―e foi finalmente dar à costa numa praia perto de Chatham.
E foi ali, depois de vinte e seis dias e 1188 quilómetros, que ela terminou a sua viagem.
Foi assim que Theresa Osborne naquele fim de tarde já com o sol a desaparecer, caminhava junto à borda-d´água viu uma rocha meio enterrada na areia. À medida que se aproximava reparava em algo diferente na sua aparência. Para começar era lisa e comprida, e quando chegou perto dela percebeu que não era sequer uma rocha. Era uma garrafa. Quando estendeu o braço para lhe pegar, ficou surpreendida ao ver que estava rolhada.
Pegou-lhe, desviando-a para o resto da pouca luz solar que restava, e viu lá dentro um bilhete amarrado com um fio.
Derniers baisers
Quand vient la fin de l'été sur la plage
Il faut alors se quitter peut-être pour toujours
Oublier cette plage et nos baisers
Quand vient la fin de l'été sur la plage
L'amour va se terminer comme il a commencé
Doucement sur la plage par un baiser
Le soleil est plus pale mais nos deux corps sont bronzés
Crois-tu qu'après un long hiver notre amour aura changé ?
Quand vient la fin de l'été sur la plage
Il faut alors se quitter les vacances ont duré
Lorsque vient septembre et nos baisers
Quand vient la fin de l'été sur la plage
Il faut alors se quitter peut-être pour toujours
Oublier cette plage et nos baisers, et nos baisers
Et nos baisers !
Il faut alors se quitter peut-être pour toujours
Oublier cette plage et nos baisers
Quand vient la fin de l'été sur la plage
L'amour va se terminer comme il a commencé
Doucement sur la plage par un baiser
Le soleil est plus pale mais nos deux corps sont bronzés
Crois-tu qu'après un long hiver notre amour aura changé ?
Quand vient la fin de l'été sur la plage
Il faut alors se quitter les vacances ont duré
Lorsque vient septembre et nos baisers
Quand vient la fin de l'été sur la plage
Il faut alors se quitter peut-être pour toujours
Oublier cette plage et nos baisers, et nos baisers
Et nos baisers !
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Les Chats Sauvages
Martinetas
Arbusto da família da Myrtaceae.
As suas flores lembram espigas,daí também serem conhecidas por limpa-garrafas, penicheiro ou escovilhões.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Tarde em Itapoã
Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Vinicius de Moraes
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Na orla do mar
Love letters in the sand
On a day like today
We pass the time away
Writing love letters in the sand
How you laughed when I cried
Each time I saw the tide
Take our love letters from the sand
You made a vow that you would ever be true
But somehow that vow meant nothing to you
Now my broken heart aches
With every wave that breaks
Over love letters in the sand
Now my broken heart aches
With every wave that breaks
Over love letters in the sand
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Pat Boone
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Ninguém dirá que me queres
Se flores jamais me deres
Se eu rir e tu não rires
Se quando eu chegar fugires...
... Ninguém dirá que me queres! ...
Se te ocultar puderes
O que há nesses olhos teus
- E que é tão igual aos meus -
... Ninguém dirá que me queres! ...
Se alguma vez tu puseres
Na minha mão a tua mão
Sem que estremeças, então ...
... Ninguém dirá que me queres! ...
E se o que te dei me deres
- a minha trança e três flores -
Não pode haver mais rumores
... Ninguém dirá que me queres! ...
Reinaldo Ferreira
Se eu rir e tu não rires
Se quando eu chegar fugires...
... Ninguém dirá que me queres! ...
Se te ocultar puderes
O que há nesses olhos teus
- E que é tão igual aos meus -
... Ninguém dirá que me queres! ...
Se alguma vez tu puseres
Na minha mão a tua mão
Sem que estremeças, então ...
... Ninguém dirá que me queres! ...
E se o que te dei me deres
- a minha trança e três flores -
Não pode haver mais rumores
... Ninguém dirá que me queres! ...
Reinaldo Ferreira
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
A flor que és
A flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perere
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.
Ricardo Reis
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perere
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.
Ricardo Reis
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Ao mar
Amanhã vou acordar cedinho
para ver o sol raiar
e iluminar o caminho
que ao mar me há-de levar
de branco me vou vestir
e minhas tranças soltar
minhas tristezas despir
pra com lágrimas me lavar
vou andar pelo caminho
ao som de hinos e cantos
que eu mesma irei entoar
irei muito de mansinho
e, enfim, afagarei meus prantos
no mar que os há-de levar
Anny Pereira
para ver o sol raiar
e iluminar o caminho
que ao mar me há-de levar
de branco me vou vestir
e minhas tranças soltar
minhas tristezas despir
pra com lágrimas me lavar
vou andar pelo caminho
ao som de hinos e cantos
que eu mesma irei entoar
irei muito de mansinho
e, enfim, afagarei meus prantos
no mar que os há-de levar
Anny Pereira
Amor-Perfeito
Naquela nuvem, naquela,
mando-te meu pensamento:
que Deus se ocupe do vento.
Os sonhos foram sonhados,
e o padecimento aceito.
E onde estás, Amor-Perfeito ?
Imensos jardins da insônia,
de um olhar de despedida
deram flor por toda a vida.
Ai de mim que sobrevivo
sem o coração no peito.
E onde estás, Amor-Perfeito ?
Longe, longe, atrás do oceano
que nos meus olhos se aleita,
entre pálpebras de areia...
Longe, longe... Deus te guarde
sobre o seu lado direito,
como eu te guardava do outro,
noite e dia, Amor-Perfeito.
Cecília Meireles
mando-te meu pensamento:
que Deus se ocupe do vento.
Os sonhos foram sonhados,
e o padecimento aceito.
E onde estás, Amor-Perfeito ?
Imensos jardins da insônia,
de um olhar de despedida
deram flor por toda a vida.
Ai de mim que sobrevivo
sem o coração no peito.
E onde estás, Amor-Perfeito ?
Longe, longe, atrás do oceano
que nos meus olhos se aleita,
entre pálpebras de areia...
Longe, longe... Deus te guarde
sobre o seu lado direito,
como eu te guardava do outro,
noite e dia, Amor-Perfeito.
Cecília Meireles
domingo, 25 de janeiro de 2009
Ma vie
Ma vie
J'en ai vu des amants
Ma vie
L'amour ça fout le camp
Je sais
On dit que ça revient
Ma vie
Mais c'est long le chemin.
J'en ai lu des toujours
Ma vie
J'en ai vu de beaux jours
Je sais
Et j'y reviens toujours
Je sais
Je crois trop en l'amour.
Ma vie
J'en ai vu des amants
Ma vie
L'amour ça fout le camp
Je sais
On dit que ça revient
Ma vie
Mais c'est long le chemin
Ma vie
Qu'il est long le chemin !
J'en ai vu des amants
Ma vie
L'amour ça fout le camp
Je sais
On dit que ça revient
Ma vie
Mais c'est long le chemin.
J'en ai lu des toujours
Ma vie
J'en ai vu de beaux jours
Je sais
Et j'y reviens toujours
Je sais
Je crois trop en l'amour.
Ma vie
J'en ai vu des amants
Ma vie
L'amour ça fout le camp
Je sais
On dit que ça revient
Ma vie
Mais c'est long le chemin
Ma vie
Qu'il est long le chemin !
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As rosas...
«Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas».
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas».
Sophia de Mello Breyner Andresen
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sábado, 24 de janeiro de 2009
Amor-perfeito
«Nossos avós sentimentais associavam seus prazeres e seus pesares à imagem de uma folha ou de uma flor: abrimos por acaso algum livro antigamente lido e amado, e o vento leva de dentro dele velhos amores-perfeitos reduzidos a uma seda tão seca e tão leve; folhas de roseira finamente distendidas; violetas que são apenas uma cinza ainda imobilizada...
Oh, os nossos avós deixaram seus amores entrelaçados em monogramas pelos troncos de outrora; e ainda hoje há grandes árvores admiradas da mão que lhes vai gravando coração, flechas, iniciais, com uma suave preserverança - e os jardins ficam de braços tatuados, com o sopro da tarde secando suas poéticas feridas...»
Cecília Meireles
Oh, os nossos avós deixaram seus amores entrelaçados em monogramas pelos troncos de outrora; e ainda hoje há grandes árvores admiradas da mão que lhes vai gravando coração, flechas, iniciais, com uma suave preserverança - e os jardins ficam de braços tatuados, com o sopro da tarde secando suas poéticas feridas...»
Cecília Meireles
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Flores de Janeiro
Estas são as mais afoitas e despontam por aqui e por acolá mas ainda com uma certa vergonha como que a pedir desculpa por chegarem antes da sua rainha, a dona Primavera.
Outras preferem ficar dentro da sua macia capinha e esperarem por dias mais solarengos.
Eis o resultado de um dos meus passeios matinais.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
É urgente o amor
É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão e crueldade
Alguns lamentos,
Muitas espadas.
É urgente inventar a alegria,
Multiplicar os beijos, as searas,
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros
E a luz impera até doer.
É urgente o Amor,
É urgente permanecer.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão e crueldade
Alguns lamentos,
Muitas espadas.
É urgente inventar a alegria,
Multiplicar os beijos, as searas,
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros
E a luz impera até doer.
É urgente o Amor,
É urgente permanecer.
Eugénio de Andrade
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Jacarandá florido
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Tous les garçons et les filles
Tous les garçons et les filles de mon âge
se promènent dans la rue deux par deux
tous les garçons et les filles de mon âge
savent bien ce que c'est d'être heureux
et les yeux dans les yeux et la main dans la main
ils s'en vont amoureux sans peur du lendemain
oui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peine
oui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime
mes jours comme mes nuits
sont en tous points pareils
sans joies et pleins d'ennuis
personne ne murmure "je t'aime" à mon oreille
tous les garçons et les filles de mon âge
font ensemble des projets d'avenir
tous les garçons et les filles de mon âge
savent très bien ce qu'aimer veut dire
et les yeux dans les yeux et la main dans la main
ils s'en vont amoureux sans peur du lendemain
oui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peine
oui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime
mes jours comme mes nuits
sont en tous points pareils
sans joies et pleins d'ennuis
oh! quand donc pour moi brillera le soleil?
comme les garçons et les filles de mon âge
connaîtrais-je bientôt ce qu'est l'amour?
comme les garçons et les filles de mon âge
je me demande quand viendra le jour
où les yeux dans ses yeux et la main dans sa main
j'aurai le coeur heureux sans peur du lendemain
le jour où je n'aurai plus du tout l'âme en peine
le jour où moi aussi j'aurai quelqu'un qui m'aime
se promènent dans la rue deux par deux
tous les garçons et les filles de mon âge
savent bien ce que c'est d'être heureux
et les yeux dans les yeux et la main dans la main
ils s'en vont amoureux sans peur du lendemain
oui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peine
oui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime
mes jours comme mes nuits
sont en tous points pareils
sans joies et pleins d'ennuis
personne ne murmure "je t'aime" à mon oreille
tous les garçons et les filles de mon âge
font ensemble des projets d'avenir
tous les garçons et les filles de mon âge
savent très bien ce qu'aimer veut dire
et les yeux dans les yeux et la main dans la main
ils s'en vont amoureux sans peur du lendemain
oui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peine
oui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime
mes jours comme mes nuits
sont en tous points pareils
sans joies et pleins d'ennuis
oh! quand donc pour moi brillera le soleil?
comme les garçons et les filles de mon âge
connaîtrais-je bientôt ce qu'est l'amour?
comme les garçons et les filles de mon âge
je me demande quand viendra le jour
où les yeux dans ses yeux et la main dans sa main
j'aurai le coeur heureux sans peur du lendemain
le jour où je n'aurai plus du tout l'âme en peine
le jour où moi aussi j'aurai quelqu'un qui m'aime
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As minhas músicas,
Françoise Hardy
Sabedoria popular
Janeiro fora, mais uma hora e quem bem souber contar,
hora e meia lhe há-de achar.
mc
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Nem tudo é fácil
É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!
Cecília Meireles
domingo, 18 de janeiro de 2009
Maracujá
Um dia
o pé de maracujá
que eu plantei no quintal
cresceu
e floriu
Eu nunca tinha visto
a flor de maracujá.
Juro por Deus nunca vi
coisa mais linda no mundo
do que a flor violeta
do pé de maracujá
que eu plantei
na cerca do meu quintal
Um dia
o maracujá
que eu plantei no meu quintal
cresceu e floriu...
Ernesto Lara (Filho)
o pé de maracujá
que eu plantei no quintal
cresceu
e floriu
Eu nunca tinha visto
a flor de maracujá.
Juro por Deus nunca vi
coisa mais linda no mundo
do que a flor violeta
do pé de maracujá
que eu plantei
na cerca do meu quintal
Um dia
o maracujá
que eu plantei no meu quintal
cresceu e floriu...
Ernesto Lara (Filho)
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