sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Casulo



Viver em silêncio. Doce silêncio.
Ruído nenhum. Nem luz, nem sombra.
Só a brisa do tempo.

Olhos fechados, assim como o corpo.
Silêncio sem movimento.
Sem fome, sem sede.
Sem ninguém que abale meu terno silêncio.
Doce silêncio, doce sono, só sonhos...
Sonhos de um sono só.
Sozinha em minha cama, eu:
pós lagarta, pré borboleta


P.O.


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