Lá vai ele. Lá vai o Homem Novo medindo e calculando cada passo, puxando pelo corpo como bloco emperrado.
Mais um passo. Mais outro. Num sobrehumano esforço levanta a mão sapuda e qualquer coisa nela. Com redobrado alento avança mais um passo, e a Humanidade inteira, com o coração pequeno e ressequido, viu, com os olhos que a terra há-de comer, o Homem Novo espetar, no chão poeirento da Lua, a bandeira da sua Pátria, exactamente como faria o Homem Velho.
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