sábado, 14 de março de 2009

Canção da semana

All my love
Cliff Richard

All my love,came to nothing and oh! my love
When I woke up to find,you were no longer mine.

All my love,thrown away after all this time
Now there's no place for me,in the future you see.

I don't understand you,
I've done all I can do
tell me how could I give you more,more than...

All my love...


( Repeat )


...ao passar o vento


Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar do vento que a mereça.

Eugénio de Andrade

Música para o fim de semana


"Palabras", simplesmente maravilhoso, suave e profundo.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Constelação Orion

Constelação Orion observada pelo telescópio Hubble

Orionte (mais conhecido apenas como Orion, na Astronomia) é considerado um destacado grupo de estrelas desde há muitos anos. Os caldeus chamavam-lhe Tammuz.

Diz a lenda que existiu na Grécia um valente caçador que se chamava Órion. Filho de Neptuno e da ninfa Euriale, era um gigante dotado de uma grande força e de uma incrível habilidade no manejo do arco. A humildade, porém, não fazia parte de seus atributos…
Certa feita, Órion gabou-se de que, se quisesse, seria capaz de exterminar todos os animais da Terra, o que certamente enfureceu a deusa Gaia. Ela, a protectora da Terra e de todos os seus habitantes, enviou um escorpião que pôs fim aos planos arrogantes do caçador.

Segundo outra lenda, Artemísia, deusa da Lua e da caça enamorou-se desse gigante e grande caçador, deixando de cumprir o seu trabalho, que era iluminar o céu noturno.
O seu irmão gémeo, Apolo, vendo que Orionte nadava para o mar, desafiou a sua irmã a disparar contra aquilo que não era mais do que um ponto entre as ondas. Sem saber que se tratava de Orionte, Artemísia disparou uma flecha e matou-o.
Mais tarde, quando o corpo de Orionte foi devolvido à costa, viu o que tinha feito. Desconsolada, colocou o seu corpo no céu, junto com os seus cães de caça. O seu remorso explica porque é que a Lua nos olha tão triste e friamente.

Fonte: Observar o Céu - David Levy - Editora atena

Sabedoria popular

O pé do jardineiro não estraga o jardim.
mc

Estúpido cupido


Oh! oh! Cupido!
Vê se deixa em paz
(Oh! oh! Cupido!)
Meu coração que
Já não pode amar
(Oh! oh! Cupido!)
Eu amei há
Muito tempo atrás
(Oh! oh! Cupido!)
Já cansei de
Tanto soluçar
(Oh! oh! Cupido!)

Hei, hei, é o fim
Oh, oh, cupido!
Prá longe de mim
(Oh! oh! Cupido!)

Eu dei meu coração
A um belo rapaz
(Oh! oh! Cupido!)
Que prometeu me amar
E me fazer feliz
(Oh! oh! Cupido!)
Porém, ele
Me passou prá trás
(Oh! oh! Cupido!)
Meu beijo recusou
E meu amor não quis
(Oh! oh! Cupido!)

Hei, hei, é o fim
Oh, oh, cupido!
Prá longe de mim
(Oh! oh! Cupido!)

Eu ví um coração
Cansado de chorar
A flecha do amor
Só trás
Angústia e a dor
(Oh! oh! Cupido!)

Mas, seu cupido
O meu coração
(Oh! oh! Cupido!)
Não quer saber
De mais uma paixão
(Oh! oh! Cupido!)
Por favor
Vê se me deixa em paz
(Oh! oh! Cupido!)
Meu pobre coração
Já não agüenta mais
(Oh! oh! Cupido!)

Hei, hei, é o fim
Oh, oh, cupido!
Prá longe de mim...

(Oh! oh! Cupido!)
Mas, seu cupido
Meu coração
(Oh! oh! Cupido!)
Não quer saber
De mais uma paixão
(Oh! oh! Cupido!)
Por favor, vê se
Me deixa em paz
(Oh! oh! Cupido!)
Meu pobre coração
Já não agüenta mais
(Oh! oh! Cupido!)

Hei, hei, é o fim
Oh, oh, cupido!
Prá longe de mim..
(Oh! oh! Cupido!)
Hei, hei, é o fim
Oh, oh, cupido!
Prá longe de mim...

Oh! oh! Cupido!
Oh! oh! Cupido!
Oh! oh! Cupido!

quinta-feira, 12 de março de 2009

quarta-feira, 11 de março de 2009

Flores silvestres

Com um dia primaveril como o de hoje,não deu para ficar em casa.
Caminhar,olhando sempre para as flores que começam a cobrir os campos e jardins.Aqui estão algumas das meninas que mais gostei.

Não sei o nome delas nem a que família pertencem, mas que são lindas,ninguém duvida.

A minha preferida é esta azul, tão singela, com um aspecto tão desprotegido,no entanto bem resistente.

A foca


Quer ver a foca
Ficar feliz?
É pôr uma bola
No seu nariz

Quer ver a foca
Bater palminha?
É dar a ela
Uma sardinha

Quer ver a foca
Comprar uma briga?
É espetar ela
Bem na barriga

Lá vai a foca
Toda arrumada
Dançar no circo
Pra garotada

Lá vai a foca
Subindo a escada
Depois descendo
Desengonçada

Quanto trabalha
A coitadinha
Pra garantir
Sua sardinha

The lion sleeps tonight

terça-feira, 10 de março de 2009

Alecrim

Alecrim, alecrim aos molhos por causa de ti choram os meus olhos...

Sabedoria popular

A colheita não chega em cada dia,
mas apenas em cada ano.
mc

Não ices as velas marinheiro


“Não ices as velas, marinheiro!
Não vires o leme!
Não lutes sequer…
(Para quê, lutar?)
Deixa-te ir, como o mar,
ao sabor
das marés de um dia…
com o corpo a rescender
a maresia…
o olhar embriagado de luz
e a alma,
embrulhada em algas,
a flutuar…
Deixa-te ir!...”

in, Abandonado
Alda Lara

segunda-feira, 9 de março de 2009

La vie en rose


Des yeux qui font baiser les miens,
Un rire qui se perd sur sa bouche,
Voilà le portrait sans retouche
De l'homme auquel j'appartiens

Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas,
Je vois la vie en rose.
Il me dit des mots d'amour,
Des mots de tous les jours,
Et ça m'fait quelque chose.
Il est entré dans mon coeur
Une part de bonheur
Dont je connais la cause.
C'est lui pour moi,
Moi pour lui dans la vie,
Il me l'a dit, l'a juré
Pour la vie.
Et dès que je l'apercois
Alors je sens en moi
Mon coeur qui bat

Des nuits d'amour à plus finir
Un grand bonheur qui prend sa place
Des ennuis des chagrins s'effacent
Heureux, heureux à en mourir.



À noite na ilha


Dormi contigo a noite inteira junto ao mar, na ilha.
Selvagem e doce eras entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.
Talvez bem tarde os nossos
sonos se uniram na altura e no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento move,
em baixo como raízes vermelhas que se tocam.
Talvez o teu sono se separou do meu e pelo mar escuro
me procurava como antes, quando nem existias,
quando sem te enxergar naveguei a teu lado
e teus olhos buscavam o que agora - pão,
vinho, amor e cólera - te dou, cheias as mãos,
porque tu és a taça que só esperava
os dons da minha vida.
Dormi junto contigo a noite inteira,
enquanto a escura terra gira com vivos e com mortos,
de repente desperto e no meio da sombra o meu braço
rodeava a tua cintura.
Nem a noite nem o sonho puderam nos separar.
Dormi contigo, amor, despertei, e a tua boca
saída do teu sono deu-me o sabor da terra,
de água-marinha, de algas, de tua íntima vida,
e recebi o teu beijo molhado pela aurora
como se me chegasse do mar que nos rodeia.

Pablo Neruda

Kiwi



Botões de flores femininas



Flores femininas



Botões de flores masculinas



Flores masculinas


Actinidia Deliciosa mais conecida por Kiwi, é uma planta trepadeira, com flores masculinas e femininas em indivíduos diferentes.
As flores são brancas-creme e são muito perfumadas.
Os frutos têm casca de cor castanha coberta de micropelos, e polpa de coloração esverdeada salpicada com pequenas sementes pretas também comestíveis.

domingo, 8 de março de 2009

Dia da mulher


Não se nasce mulher...torna-se.

Simone de Beauvoir

Malmequer

Mal me quer, bem me quer, muito, pouco, nada.

O pato


Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há

O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela

sábado, 7 de março de 2009

Saudades da Terra


Uns olhos que me olharam com demora,
não sei se por amor se caridade,
fizeram me pensar na morte, e na saudade
que eu sentiria se morresse agora.

E pensei que da vida não teria
nem saudade nem pena de a perder,
mas que em meus olhos mortos guardaria
certas imagens do que pude ver.

Gostei muito da luz. Gostei de vê-la
de todas as maneiras,
da luz do pirilampo à fria luz da estrela,
do fogo dos incêndios à chama das fogueiras.
Gostei muito de a ver quando cintila
na face de um cristal,
quando trespassa, em lâmina tranquila,
a poeirenta névoa de um pinhal,
quando salta, nas águas, em contorções de cobra,
desfeita em pedrarias de lapidado ceptro,
quando incide num prisma e se desdobra
nas sete cores do espectro.

Também gostei do mar. Gostei de vê lo em fúria
quando galga lambendo o dorso dos navios,
quando afaga em blandícias de cândida luxúria
a pele morna da areia toda eriçada de calafrios.

E também gostei muito do Jardim da Estrela
com os velhos sentados nos bancos ao sol
e a mãe da pequenita a aconchegá-la no carrinho e a adormecê-la
e as meninas a correrem atrás das pombas e os meninos a jogarem ao futebol.

À porta do Jardim, no Inverno, ao entardecer,
à hora em que as árvores começam a tomar formas estranhas,
gostei muito de ver
erguer se a névoa azul do fumo das castanhas.

Também gostei de ver, na rua, os pares de namorados
que se julgam sozinhos no meio de toda a gente,
e se amam com os dedos aflitos, entrecruzados,
de olhos postos nos olhos, angustiadamente.

E gostei de ver as laranjas em montes, nos mercados,
e as mulheres a depenarem galinhas e a proferirem palavras grosseiras,
e os homens a aguentarem e a travarem os grandes camiões pesados,
e os gatos a miarem e a roçarem se nas pernas das peixeiras.

Mas... saudade, saudade propriamente,
essa tenaz que aperta o coração
e deixa na garganta um travo adstringente,
essa, não.

Saudade, se a tivesse, só de Aquela
que nas flores se anunciou,
se uma saudade alguém pudesse tê-la
do que não se passou.
De Aquela que morreu antes de eu ter nascido,
ou estará por nascer – quem sabe? – ou talvez ande
nalgum atalho deste mundo grande
para lá dos confins do horizonte perdido.

Triste de quem não tem,
na hora que se esfuma,
saudades de ninguém
nem de coisa nenhuma.


António Gedeão

Música para o fim de semana

A canção da semana


Kiss me quick, while we still have this feeling
Hold me close and never let me go
Cause tomorrows can be so uncertain
Love can fly and leave just hurting
Kiss me quick because I love you so

Kiss me quick and make my heart go crazy
Sigh that sigh and whisper oh so low
Tell me that tonight will last forever
Say that you will leave me never
Kiss me quick because I love you so

Let the band keep playing while we are swaying
Let's keep on praying that we'll never stop

Kiss me quick just can't stand this waiting
'Cause your lips are lips I long to know
Oh that kiss will open heaven's door
And we'll stay there forevermore
Kiss me quick because I love you so


sexta-feira, 6 de março de 2009

Falo de ti às pedras das estradas


Falo de ti às pedras das estradas,
E ao sol que e louro como o teu olhar,
Falo ao rio, que desdobra a faiscar,
Vestidos de princesas e de fadas;

Falo às gaivotas de asas desdobradas,
Lembrando lenços brancos a acenar,
E aos mastros que apunhalam o luar
Na solidão das noites consteladas;

Digo os anseios, os sonhos, os desejos
Donde a tua alma, tonta de vitória,
Levanta ao céu a torre dos meus beijos!

E os meus gritos de amor, cruzando o espaço,
Sobre os brocados fúlgidos da glória,
São astros que me tombam do regaço!

Florbela Espanca

Aprender


"Quase todos nós percorremos um longo caminho.
Fomos de um mundo para outro, que era praticamente igual ao primeiro,
esquecendo logo de onde viéramos, não nos preocupando para onde íamos, vivendo o momento presente.
Tem alguma idéia de por quantas vidas tivemos de passar
até chegarmos a ter a primeira intuição de que há na vida algo
mais do que comer, ou lutar, ou ter uma posição importante dentro do bando?
Mil vidas, Fernão, dez mil!
E depois mais cem vidas até começarmos a aprender que
há uma coisa chamada perfeição, e ainda outras cem
para nos convencermos de que o nosso objectivo na vida é encontrar essa perfeição e levá-la ao extremo.
A mesma regra mantém-se para os que aqui estão agora, é claro:
escolheremos o nosso próximo mundo através daquilo que aprendermos neste.
Não aprender nada significa que o próximo mundo será igual a este, com as mesmas limitações e pesos de chumbo a vencer. "

Richard Bach

Strangers in the night

Strangers in the night exchanging glances
Wondering in the night
What were the chances we'd be sharing love
Before the night was through.

Something in your eyes was so inviting,
Something in your smile was so exciting,
Something in my heart,
Told me I must have you.

Strangers in the night, two lonely people
We were strangers in the night
Up to the moment
When we said our first hello.
Little did we know
Love was just a glance away,
A warm embracing dance away and -

Ever since that night we've been together.
Lovers at first sight, in love forever.
It turned out so right,
For strangers in the night.



quinta-feira, 5 de março de 2009

Mar


Na melancolia de teus olhos
Eu sinto a noite se inclinar
E ouço as cantigas antigas
Do mar

Nos frios espaços de teus braços
Eu me perco em carícias de água
E durmo escutando em vão
O silêncio

E anseio em teu misterioso seio
Na atonia das ondas redondas
Náufrago entregue ao fluxo forte
Da morte


Vinicius de Moraes

Sabedoria popular

O jardim deve ser primeiro preparado na alma
ou nunca florescerá
mc

La boheme


Tela de Michael and Inessa Garmash

Je vous parle d'un temps
Que les moins de vingt ans
Ne peuvent pas connaître
Montmartre en ce temps-là
Accrochait ses lilas
Jusque sous nos fenêtres
Et si l'humble garni
Qui nous servait de nid
Ne payait pas de mine
C'est là qu'on s'est connu
Moi qui criait famine
Et toi qui posais nue

La bohème, la bohème
Ça voulait dire on est heureux
La bohème, la bohème
Nous ne mangions qu'un jour sur deux

Dans les cafés voisins
Nous étions quelques-uns
Qui attendions la gloire
Et bien que miséreux
Avec le ventre creux
Nous ne cessions d'y croire
Et quand quelque bistro
Contre un bon repas chaud
Nous prenait une toile
Nous récitions des vers
Groupés autour du poêle
En oubliant l'hiver

La bohème, la bohème
Ça voulait dire tu es jolie
La bohème, la bohème
Et nous avions tous du génie

Souvent il m'arrivait
Devant mon chevalet
De passer des nuits blanches
Retouchant le dessin
De la ligne d'un sein
Du galbe d'une hanche
Et ce n'est qu'au matin
Qu'on s'assayait enfin
Devant un café-crème
Epuisés mais ravis
Fallait-il que l'on s'aime
Et qu'on aime la vie

La bohème, la bohème
Ça voulait dire on a vingt ans
La bohème, la bohème
Et nous vivions de l'air du temps

Quand au hasard des jours
Je m'en vais faire un tour
A mon ancienne adresse
Je ne reconnais plus
Ni les murs, ni les rues
Qui ont vu ma jeunesse
En haut d'un escalier
Je cherche l'atelier
Dont plus rien ne subsiste
Dans son nouveau décor
Montmartre semble triste
Et les lilas sont morts

La bohème, la bohème
On était jeunes, on était fous
La bohème, la bohème
Ça ne veut plus rien dire du tout

quarta-feira, 4 de março de 2009

Feijoa


Feijoa Sellowiana da família das Mirtáceas.
É também conhecida como Feijoa, Goiaba Serrana ou Goiaba Abacaxi.
É um arbustro vivaz que floresce na Primavera. As flores,de pétalas brancas na parte exterior e arroxeadas na interior,são comestíveis.Os seus frutos têm polpa muito aromática,espessa,sumarenta e são muito saborosos.

Viver na beira-mar


Nunca o mar foi tão ávido
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsamente
e tão serena bebido o mar.

Fiama H. Pais Brandão

O gato

Gato "Jamais", do meu amigo Rui

Com um lindo salto
Leve e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pisa e passa
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho
E logo pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
Se num novelo
Fica enroscado
Ouriça o pêlo, mal-humorado
Um preguiçoso é o que ele é
E gosta muito de cafuné

Com um lindo salto
Leve e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pisa e passa
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho
E logo pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
E quando à noite vem a fadiga
Toma seu banho
Passando a língua pela barriga
Vinicius de Moraes

terça-feira, 3 de março de 2009

Sabedoria popular

Março, Marçagão...
de manhã, Inverno, à tarde Verão
mc

Nel sole










Perché
Ma perché questa notte
Ha le ore più lunghe
Che non passano mai
Ma perché ogni minuto
Dura un'eternità

Quando il sole tornerà
E nel sole io verrò da te
Un altro uomo troverai in me
E che non può più fare a meno di te

Quando il sole tornerà
E nel sole io verrò da te
Amore amore corri incontro a me
E la notte non verrà mai più

Ma perché
Ma perché i miei pensieri
Sono sempre gli stessi
E non cambiano mai
Ma perché il silenzio
Sta parlandomi di te

Quando il sole tornerà
E nel sole io verrò da te
Amore amore corri incontro a me
E la notte non verrà mai più




Sabedoria popular

O homem é mais rijo que o ferro,
mais forte que uma pedra
e mais frágil que uma rosa.
mc

segunda-feira, 2 de março de 2009

Céu azul


O céu azul de luz quieta.
As ondas brandas a quebrar,
Na praia lúcida e completa -
Pontos de dedos brincar.

No piano anónimo da praia
Tocam nenhuma melodia
De cujo ritmo por fim saia
Todo o sentido deste dia.

Que bom, se isso satisfizesse!
Que certo, se eu pudesse crer
Que esse mar e essas ondas e esse
Céu têm vida e têm ser.


Fernando Pessoa

Sabedoria popular

Se quiseres ser feliz toda a vida, planta um jardim.
mc

Mon amie la rose

domingo, 1 de março de 2009

As Mãos


As mãos
são a paisagem do coração.
Elas se separam às vezes
como desfiladeiros
para que forças indescritíveis rolem.

A mesma mão que o homem
apenas abre quando cheia de fadiga,
agora ele percebe:
por causa dele somente,
outros podem caminhar em paz...

Mãos são como paisagem.
Quando se abrem,
a dor de suas mágoas
corre livre como riacho.
Porém, sem sentimento de dor...
sem grandeza de dor...
Apenas para sua própria
maravilha de grandeza
Ele não conhece a forma
de nomear a mesma.


Andrzej Jawien
(pseudónimo literário de João Paulo II)

O hibisco


Cansado de servir de modelo
a uma legião de pintores,
transformou as anteras num pincel,
e na falta de guaches e de papel,
pincela com pólen amarelo
a cabeça dos beija-flores!

Jorge Sousa Braga

Vale a pena viver

Sabedoria popular

Recordar é viver duas vezes.
mc