quarta-feira, 30 de junho de 2010
Casa Major Pessoa IV- Pormenores
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...receber amor em troca
Tela de Steve Hanks
Amar os outros é a única salvação individual que conheço:
ninguém estará perdido se der amor
e às vezes receber amor em troca.
Clarice Lispector
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Desabrochar
E então chegou o dia em que o risco
de ficar apertado dentro do botão
foi mais doloroso que o risco de desabrochar.”
Anais Nin
domingo, 27 de junho de 2010
Alterações
O latido do cão
não altera águas
paradas.
O poço
espelha
a imagem
de nuvens
em revoada.
O barulho do cão
some no espaço
diluído.
A água empoçada
permanece.
não altera águas
paradas.
O poço
espelha
a imagem
de nuvens
em revoada.
O barulho do cão
some no espaço
diluído.
A água empoçada
permanece.
Pedro Du Bois
sábado, 26 de junho de 2010
Mosaicos
Mosaicos excepcionais da autoria da escultora
Robyn Spencer
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Mosaicos
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
As janelas
Tenho quarenta janelas,
nas paredes do meu quarto,
sem vidros nem bambinelas,
posso ver através delas,
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas,
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea,
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
(...)
António Gedeão
nas paredes do meu quarto,
sem vidros nem bambinelas,
posso ver através delas,
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas,
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea,
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
(...)
António Gedeão
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
Linária do esparto
Linaria spartea
popularmente conhecida como
Ansarina dos campos ou Linária do esparto.
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terça-feira, 22 de junho de 2010
o vento vai falando por mim...
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzidas,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzidas,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Cecília Meireles
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segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Caminho sem pés e sem sonhos
Tela de Erica Hopper
Caminho sem pés e sem sonhos
só com a respiração e a cadência
da muda passagem dos sopros
caminho como um remo que se afunda.
os redemoinhos sorvem as nuvens e os peixes
para que a elevação e a profundidade se conjuguem.
avanço sem jugo e ando longe
de caminhar sobre as águas do céu.
Daniel Faria
só com a respiração e a cadência
da muda passagem dos sopros
caminho como um remo que se afunda.
os redemoinhos sorvem as nuvens e os peixes
para que a elevação e a profundidade se conjuguem.
avanço sem jugo e ando longe
de caminhar sobre as águas do céu.
Daniel Faria
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Rabo de gato
Trifolium angustifolium L.
conhecido vulgarmente por Rabo de gato, Trevo massaroco
ou Trevo de folhas estreitas
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Os bichinhos e o homem
Nossa irmã, a mosca
É feia e tosca
Enquanto que o mosquito
É mais bonito
É mais bonito
Nosso irmão, besouro
Que é feito de couro
Mal sabe voar
Mal sabe voar
Nossa irmã, a barata
Bichinha mais chata
É prima da borboleta
Que é uma careta
Que é uma careta
Nosso irmão, o grilo
Que vive dando estrilo
Só pra chatear
Só pra chatear
E o bicho-do-pé
Que gostoso que ele é
Quando dá coceira
Coça que não é brincadeira
E o nosso irmão carrapato
Que é um outro bicho chato
E primo-irmão do bacilo
Que é irmão tranqüilo
Que é irmão tranqüilo
E o homem que pensa tudo saber
Não sabe o jantar que os bichinhos vão ter
Quando o seu dia chegar
Quando o seu dia chegar
É feia e tosca
Enquanto que o mosquito
É mais bonito
É mais bonito
Nosso irmão, besouro
Que é feito de couro
Mal sabe voar
Mal sabe voar
Nossa irmã, a barata
Bichinha mais chata
É prima da borboleta
Que é uma careta
Que é uma careta
Nosso irmão, o grilo
Que vive dando estrilo
Só pra chatear
Só pra chatear
E o bicho-do-pé
Que gostoso que ele é
Quando dá coceira
Coça que não é brincadeira
E o nosso irmão carrapato
Que é um outro bicho chato
E primo-irmão do bacilo
Que é irmão tranqüilo
Que é irmão tranqüilo
E o homem que pensa tudo saber
Não sabe o jantar que os bichinhos vão ter
Quando o seu dia chegar
Quando o seu dia chegar
Vinicius de Moraes
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Vinicius de Moraes
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Esta rosa de alegria
Nem os sonhos sabem que dizer
a esta rosa de alegria,
aberta nas minhas mãos
ou nos cabelos do dia.
O que sonhei é só água,
água só, roxa de frio.
Nenhuma rosa cabe nesta mágoa.
Dai-me a sombra de um navio.
Eugénio de Andrade
a esta rosa de alegria,
aberta nas minhas mãos
ou nos cabelos do dia.
O que sonhei é só água,
água só, roxa de frio.
Nenhuma rosa cabe nesta mágoa.
Dai-me a sombra de um navio.
Eugénio de Andrade
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quarta-feira, 16 de junho de 2010
Não escolho ninguém
Não escolho as pessoas que se aproximam de mim,
apenas permito ou não, que fiquem próximas.
Mas as que ficam, têm que passar rigorosamente por duas provas:
deixar um pouco de si…
e levar um pouco de mim.
apenas permito ou não, que fiquem próximas.
Mas as que ficam, têm que passar rigorosamente por duas provas:
deixar um pouco de si…
e levar um pouco de mim.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Casa Major Pessoa : A outra entrada
O belo edifício visto pelas trazeiras
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